sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ENTREVISTA COM VIOLATOR NO METAL NORDESTE 666

Temos a Honrra de divulgar aqui uma matéria dos nossos parceiros do Blog Metal Nordeste666 Entrevista com uma das maiores bandas de Thrash Metal do Underground nacional... O que é bom, é pra ser divulgado, parabéns ao pessoal do Metal Nordeste 666!

Metal Nordeste 666: Primeiramente conte-nos um pouco da historia da banda:Pedro Poney: Primeiramente, obrigado pela entrevista e pelo interesse! É um prazer manter contato com pessoas que mantem viva a cultura underground nos diferentes lugares do país. Bem, o Violator começou em 2002, apesar de nós tocarmos juntos em uma outra banda desde o início de 1999. Nós éramos amigos do colégio e queríamos ter uma banda e produzir metal de um jeito raivoso, visceral e honesto que a gente não encontrava por aqui. Essa época era o auge do new metal e do metal melódico, vocês devem se lembrar, e a gente tava interessado em tocar alguma coisa que fosse radicalmente distinta desses estilos. Em velhos sebos da cidade, acabamos encontrando discos antigos do Kreator, Assassin, Whiplash, etc. e foi como uma descoberta pessoal também. Começamos a fazer thrash e nunca mais paramos. Desde então a banda lançou uma porrada de material, viajou por boa parte do mundo, mas essencialmente continua sendo quatro amigos que gostam de estar juntos e fazer barulho juntos.

Metal Nordeste 666: Como que é levar o grupo sem mudar seus componentes? Hoje em dia vermos muitas bandas que troca de guitarra, batera e mas, como está sendo essa caminhada?
Pedro Poney: Isso nunca foi problema pra gente porque, como eu disse antes sempre fomos amigos antes de ser uma banda. E a gente leva isso até hoje, nossa amizade e parceria são muito mais importantes do que o Violator. Eu sei que nem todas as bandas levam as coisas dessa forma, mas é assim que gostamos de produzir. Geralmente, temos uma relação de amizade com os produtores dos shows, os selos, os zineiros e todo mundo que frequenta e faz parte do underground como a gente.

Metal Nordeste 666: Como é que foi a grande expectativa de estar em fortaleza novamente? Como vocês veem nosso underground fortalezense?
Pedro Poney: Esse último show em Fortaleza acho que foi o mais legal de todos que já fizemos aí. A energia e a insanidade do pessoal ali foi inacreditáveis. Sempre nos sentimos em casa aí em Fortaleza, muito pelo fato de nossas famílias serem daí do Ceará. Fortaleza é quase como uma segunda casa. Eu acho a cena de Fortaleza incrível, nos estilos mais diversos. Algumas bandas daí que são minhas favoritas são: Diagnose, Facada, Blasfemador, Scatologic Madness Possession, Warbiff, Vingança, Feculent Goretomb, Skate Pirata, Betrayal e muitas outras. A cena daí é muito produtiva e sempre muito movimentada, isso é muito bacana. Acho que as pessoas do Nordeste em geral deveriam valorizar mais a produção local e não apenas idealizar as coisas no Sudeste do país, até porque as coisas por lá são muitas vezes mais sem-graça do que aí.

Metal Nordeste 666: Em 2002 a banda gravou sua demo ao vivo intitulada de Killer Instinct, qual a expectativa de ter lançado essa demo?

Pedro Poney: A Killer Instinct foi nosso primeiro material, eu tinha 16 anos na época da gravação. Eu considero as músicas bem fraquinhas (risos) mas acho que vale pela intenção. Nós éramos 4 moleques no meio do país que não conheciam ninguém que estivesse sequer falando em 'Thrash Metal' e mesmo assim era isso que a gente queria fazer. Naquela época a gente ensaiava todos os sábados, o dia inteiro, mesmo sem nenhum show marcado, apenas pela diversão de fazer barulho junto. Era bem legal.


Metal Nordeste 666: Em 2004 vocês lançaram o “Violent Mosh” quais foram a grande dificuldade para esta gravando esse trabalho? Demorou muito?

Pedro Poney: A principio o Violent Mosh seria uma segunda demo, queríamos aproveitar que já estávamos com o nosso som bem mais coeso e formatado, tínhamos dado largos passos em direção a uma agressividade thrash maior. Só que aí surgiu a oportunidade de lançar pela Kill Again, selo que na época estava começando, mas é guiada pelo nosso amigo Rolldão, que faz zine e está envolvido com metal underground desde o comecinho dos anos 80. Nesse EP foi a primeira vez que fizemos uma gravação mais profissional e aprendemos muito com ela, sou bastante satisfeito com o resultado, ainda mais quando lembro que éramos apenas moleques de 18 anos na época.

Metal Nordeste 666: Quais foram as grandes temáticas para estar fazendo Chemical Assault, pois é o cd, mas agressivo da banda?

Pedro Poney: Eu ainda acho que o novo material "Annihilation Process" mais agressivo. Mas bem, o Chemical Assault fala muito sobre destruição do planeta, guerras e morte. Acho que eu tava ouvindo muito Discharge na hora de escrever as letras (risos). De qualquer maneira, sobre a agressividade do som, nossa ideia sempre foi a cada lançamento, desde a primeira demo, dar um passo adiante na intensidade e na violência sonora. A gente não quer tirar o pé do acelerador de jeito nenhum.
 
Metal Nordeste 666: “Depois do Violent Mosh vem o Chemical Assault” quais foram a diferencia entre um para o outro?

Pedro Poney: Eu acho o Violent Mosh um pouco mais ingênuo que o Chemical. Mas acho que é uma coisa natural do nosso amadurecimento como compositor, né? Se você pegar o EP vai ver um monte de base que se repete, riffs mais simples e menos velocidade. No CD, a gente já quis radicalizar tudo isso, espero que tenhamos conseguido.

Metal Nordeste 666: O que a banda pensa para os seus projetos futuros?

Pedro Poney: Bem, no final do ano ainda temos uma série de shows marcados pelo Brasil e devemos voltar ao Chile. Começo do ano que vem é se preparar para mais uma turnê europeia e a gravação do disco novo que deve acontecer na Alemanha.

Metal Nordeste 666: Desde já agradeço ao Violator por ter aceitado o nosso convite para este momento, para finalizar desde um recado para os Thrashero:

Pedro Poney: Eu que agradeço! Um abraço a todo mundo que acompanha e apoia o Violator e que assim como nós, respira esse submundo! UFT!

Evil Emperor no Reverbnation!‏

 
Agora a Evil Emperor está com perfil no Reverbnation e disponibilizou 7 sons do seu novo album que esta previsto para dezembro/janeiro!!!


Profana Aliança Nacional

Guaru Metal Attack

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Hass: Álbum "Unprocessed Dementia" disponível em CD.



Disponível o lançamento oficial em formato CD do álbum "Unprocessed Dementia" da banda de Black Metal HASS.
HASS está ativo desde 2002, e conta com ex-membros das bandas Luciferiano, Ausbomben e Impuro, após duas demos, é lançado seu álbum completo.
Ao todo são 09 faixas, com duração de 36 minutos, que incluem um cover para "No One Knows I'm Gone" de Tom Waits.
A música do Hass pode ser descrita como Black Metal, mas foge dos padrões do que foi, ou está sendo feito atualmente na cena Black Metal mundial.
Sua música é mórbida, e conta riffs de guitarra memoráveis, algo difícil de ouvir em bandas de Black Metal, de um modo geral.
Certamente não é somente mais um álbum de Black Metal de uma banda brasileira, este disco se destaca por conter uma musicalidade original.
O lançamento está sendo realizado através de uma parceria inédita feita por 13 selos underground do Brasil, fato que é muito interessante para divulgação e distribuição do álbum.
Os selos pretendem realizar outros lançamentos nesses moldes e acreditam ser uma alternativa muito positiva para todos envolvidos.
 
O CD pode ser comprado com qualquer um dos selos:
 
Aigan Productions (MG) - www.aiganprod.com.br
Alcatéia Distro (SP) - www.alcateiametal.com
Anaites Records (MA) - www.anaitesrecords.com
Battle Ruins Distro (SP) - www.battleruinsdisto.com
Blasphemic Art Distro (RS) - www.blasphemicartdistro.blogspot.com
Cauterized Produtions (RS) - www.cauterizedprod.com
Corvo Records (SP) - corvorecords@hotmail.com
Desgraça Records (PR) - www.desgraça-records.blogspot.com
Hammer Of Damnation (SP) - www.hammerofdamnation.com.br
Metal Reunion Records (RJ) - musicreunion@gmail.com
Profanação Metálica Distro (MT) - celsodistro@hotmail.com
Underground Brasil Distro (AM) - thony.sacrifice@gmail.com
Violent Records (SP) - www.violentrecs.yolasite.com

Forjados pelo Sangue e Fogo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Entrevista com a banda Offal (death metal old school)





1-ANDRÉ PRIMEIRAMENTE AGRADEÇO A SUA ATENÇÃO DADA A ESTA HUMILDE ENTREVISTA. POR FAVOR, RESUMA O INICIO DA CRIAÇÃO DO OFFAL SEU SIGNIFICADO E OS OBJETIVOS ATRAVÉS DO MESMO.
André: Olá Paulo, como vai? Nós é que agradecemos a oportunidade amigo, obrigado! As atividades da banda tiveram início em 2002 quando ainda se chamava Orgy in Excrements, mas apenas em 2003, após algumas mudanças de formação tivemos a formação propriamente dita do Offal. A banda teve início apenas como um projeto entre amigos, um passa-tempo de final de semana, onde nos reuníamos apenas para tocar alguns covers das antigas bandas que sempre gostamos como Sodom, Destruction, Sarcófago, Death, Autopsy... Porém com o passar do tempo surgiram oportunidades como o lançamento do primeiro CD e convites para tocar “ao vivo”, então o Offal realmente passou a ter caráter de banda mesmo e não mais de um simples projeto. Nossos objetivos são bastante simples, queremos apenas fazer o que gostamos sem compromisso algum, tocar o bom e velho Death Metal com características da velha-escola sempre tendo isso como uma grande homenagem, uma retribuição ao que as velhas bandas do final dos anos 80 e inicio dos anos 90 fizeram e nos deixaram como legado e manter esse velho espírito vivo e presente!
2-COMO SE CONCILIA EMPREGO COM BANDA? (SHOWS, ENSAIOS)
André: Esse talvez seja nosso grande problema, pois todos nós temos rotinas de trabalho bastante complicadas, ou seja, cheias de atividades! Eu e o baterista, por exemplo, costumamos viajar bastante e ficamos fora de Curitiba muitas vezes aos finais de semana, que seriam as datas mais propicias para realizarmos qualquer atividade relacionada à banda! Essa rotina já faz com que tenhamos que cancelar apresentações e recusar diversos convites para tocar “ao vivo”, infelizmente essa é nossa realidade, por isso tocamos pouquíssimas vezes durante o ano!
3-COMO ESTA SENDO A ACEITAÇÃO DA OFFAL NA CENA? E COMO VOCÊ ENCARA AS CRITICAS?
André: Paulo, nós realmente não nos preocupamos muito com isso, procuro saber a opinião apenas daqueles que realmente fazem parte de uma realidade e já estão nisso há muito tempo, pessoas que possuem conhecimento de causa e conseguem compreender o que há por trás da banda, qual o verdadeiro intuito, as intenções, enfim... Oportunistas, fãs de ocasião, leigos, etc, eu realmente não levo em consideração, pois opiniões desses grupos realmente não fazem a menor diferença para nós, ainda mais já estando envolvido com isso tudo há quase 20 anos! A aceitação felizmente tem sido ótima, em especial do exterior, o gênero no exterior é bastante forte, tem muitas bandas, selos e apreciadores o que faz com que o respaldo seja maior! Críticas quando construtivas sempre serão bem aceitas ainda mais se vierem de pessoas com conhecimento de causa, caso contrário para mim é indiferente, não serve para nada, não soma, então apenas ignoro e sigo em frente!
Tersis: No meu ponto de vista, tivemos uma ótima receptividade até agora, porém recebemos pouco suporte. Aquele velho discurso de "apoiar a cena" se faz presente até hoje, entretanto ao passo que temos mais acesso à informação, me parece que a nova geração acaba tendo um contato mais superficial com a música. Concordo com o André com relação ao que possa surgir através de meios onde não se tenha conhecimento. É preciso entender o contexto por trás do som, pois a música vai muito além disso: conceito, letras, estética, arte, etc.
4-ALÉM DA OFFAL VOCÊ TEM ALGUM OUTRO PROJETO? COMENTE SOBRE O MESMO, SEUS LANÇAMENTOS, COMO SE DEU INICIO A TUDO, GRAVAÇÕES E SE ESTÁ ATIVA OU POR QUE ACABOU BOM FAÇA UM PEQUENO RESUMO BEM EXPLICADO!
André: Sim, todos nós estamos envolvidos em outras bandas e projetos! Além do Offal, eu tenho minha antiga banda de Gore Grind, o LYMPHATIC PHLEGM, um projeto de Groovin’ Porn Gore com o Tersis chamado CREAMPIE e um outro projeto Porn Gore a principio chamado CROTCHROT com minha amiga Angela (NECROSE) e meus amigos Cynthia e Weder (TERRORGASMO). O Tersis também tem uma banda (one man band) de Black Metal chamada LUTEMKRAT e também toca em uma banda de Metal Old-school com os ex-membros fundadores do Offal chamada AXECUTER, além de participar com o João Carlos como “session members” de outro projeto de Folk Black Metal local chamado SVARTALFHEIM. O Eduardo toca em uma outra banda de Death Metal local chamada SATYA (Ex-UMBLEMISHED) e também em uma banda de Hard Core chamada GLOCK! Exceto ao CROTCHROT que ainda está engatinhando todas as bandas já possuem material lançado ou em produção para serem lançados como é o caso do CREAMPIE e todas estão ativas!
5-O QUE VOCÊ TEM A DIZER SOBRE A CENA UNDERGROUND DE HOJE EM DIA?
André: “Cena underground”? Isso não existe já faz muito tempo, no Brasil é claro! Enquanto no exterior o pessoal realmente age de forma conjunta, apoiando selos e bandas, adquirindo material original, indo a shows e etc… aqui tudo continua a mesma m… de sempre ou pelo menos a mesma m… de bastante tempo atrás! São cada vez mais raros os consumidores de material original, os blogs de download de material se proliferam dia-a-dia, os eventos do gênero raramente conseguem levar 100 pagantes e normalmente os organizadores ficam com os prejuízos… a triste realidade é essa! Hoje é realmente muito difícil falar em “cena”, pelo menos para nós ela não existe e duvido que alguém prove o contrário!
Tersis: Todo ano organizamos um evento com bandas de fora da cidade, em algumas ocasiões com bandas de outros países e realmente vejo a dificuldade em se conseguir 100 pagantes para um show de Metal. Outro ponto é que realmente está cada vez mais difícil para as bandas distribuírem seus materiais. Não acredito que seja apenas culpa do MP3, pois de certa forma eu acredito que esse formato digital ajuda a promover as bandas. Porém com esse fator acessível, as pessoas não tem mais interesse em ter os materiais tangíveis em casa, visto que um player comporta milhares de músicas. Acho que quem acaba perdendo com isso é o próprio ouvinte, que acaba tendo um contato muito superficial com a banda e o material em questão. Para mim, nada substitui ter em suas mãos um material original, que ofereça algo além do som, como letras, fotos, informações e a arte gráfica. Sobre o cenário atual, antigamente havia muito boato e desentendimento, mas acredito que esse tipo de coisa já não está mais acontecendo com tanta frequência, o que é algo positivo.
6-PERCEBENDO QUE VOCÊS SÃO FÃS DE FILMES GORE/TRASH CASEIROS, COMO VOCÊS RELACIONAM ESTA LINHA DE FILME NAS LETRAS DO OFFAL?
Tersis: Primeiro é preciso entender e gostar muito dos conceitos abordados. Todos na banda são fãs de Death Metal e filmes de terror há muito tempo. Em nossos encontros sempre discutimos sobre discos e lembramos da infância quando assistíamos aos clássicos do horror na televisão. Tentamos captar esse clima antigo, dos primórdios do Death Metal e de alguma forma amarrar os conceitos com a estética de horror presente nos filmes. Tentamos "mergulhar" no contexto do tema ou filme específico, buscando uma forma de representar essa estética através da música.
7-BOM, EU SOU EXTREMAMENTE LEIGO EM FILMES GORES VOCÊ PODERIA DAR ALGUMAS DICAS SOBRE DIRETORES, FILMES E SUA OPINIÃO DA MESMA, TUDO BEM PARA VOCE?
André: Eu gosto de bastante coisa, em especial as feitas por esse pessoal: Petter Baiestorf, Gurcius Gewdner, Rodrigo Aragão, Fernando Rick, Ivan Cardoso, Lucio Fulci, Dario Argento, Mario e Lamberto Bava, Joe D'Amato, Ruggero Deodato, Jess Franco, Takashi Miike, Amando de Ossorio, Umberto Lenzi, Herschell Gordon Lewis, Bruno Mattei, Russ Meyer, Alejandro Jodorowsky, George A. Romero, John Waters, Lloyd Kaufman...
Tersis: Recomendo clássicos como "Evil Dead" e os antigos de zumbis como "Day of the Dead", "Dawn of the Dead", "Night of the Living Dead", "Zombie" e por aí vai...
8-OFFAL SEMPRE TEVE O “GORE” COMO TEMA PRINCIPAL?
André: Sim, desde quando a banda ainda se chamava “Orgy In Excrements” a temática sempre foi voltada para esse conceito, a princípio abordávamos temas mais direcionados ao pornô extremo e suas mais repulsivas vertentes, em especial temas como copro, Sado, bondage... devido principalmente ao nome da banda. Posteriormente quando a banda passou a se chamar Offal, um pouco dessa temática ainda foi utilizada no começo e logo após em um grande processo de transição passamos a adotar a temática orientada aos filmes “B” de baixo orçamento que seguimos abordando até hoje, mas de forma geral esse sempre foi sim o tema principal.
9-EXISTE PLANOS PARA DISCO NOVO? DIGA-NOS QUAL SE POSSÍVEL!
Tersis: Não… realmente não existem planos para um novo álbum. O novo disco foi lançado há menos de um ano e pretendemos seguir trabalhando, divulgando o "Macabre Rampages…" por um bom tempo antes de começarmos a pensar em um novo trabalho. Creio que lançar um full-length novo seja coisa para daqui dois anos ou mais!
10-ANDRÉ ME FALE SOBRE OS LANÇAMENTOS DA OFFAL E O QUE VOCÊ ACHOU DE SUAS PRODUÇÕES?
André: Splits com DECREPITAPH e ANATOMIA: Ambos foram lançados recentemente e nosso percentual de cópias já se esgotaram por aqui, porém ambos encontram-se disponíveis e podem ser adquiridos através dos selos que os lançaram, NO POSERS PLEASE (Noruega) e GRIND BLOCK RECORDS (Itália). Quem tiver interesse em adquirir esses materiais deve se apressar, pois ambos são bastante limitados. Esses materiais são bastante importantes para nós pelo fato de termos conseguido lançar o Offal em diferentes formatos, principalmente o vinil que realmente sempre foi e sempre será um grande atrativo para os fãs de Death Metal, pois creio que existe um certo romantismo, a história do formato clássico por trás disso tudo e isso é realmente muito especial! As músicas presentes nestes lançamentos são da mesma sessão de gravação do "Macabre Rampages…" ou seja, mais Death Metal da velha escola, pútrido e grotesco!
11-PERCEBI QUE ROLOU UM CLIPE EXTREMAMENTE EXCELENTE, ALÉM DISSO, QUERIA TE PARABENIZAR PORQUE É MUITOOO FODA! O CLIP SE CHAMA ‘TRIAL OF THE UNDEAD’ PODERIA CONTAR COMO TUDO ROLOU DESDE O INICIO, OS CONVITES E IDEIAS PARA O MESMO!
Tersis: Obrigado! O processo foi bastante interessante: Recebemos um convite de uma amiga de longa data para produzir um videoclipe para seu curso de web design de uma faculdade local. Eles queriam produzir o material focado em cinema “trash” e terror em geral, especialmente zumbis. Foi então que aceitamos a proposta de produção e oferecemos a faixa “Trial of the Undead“. A equipe teve apenas uma semana para organizar e produzir todo o material para as gravações. Tivemos o apoio de uma grande equipe, cada um fazendo um item específico de toda a produção: roteiro, make-up, câmera, transporte, equipamentos de som, alimentação, locais de filmagem… Para mais informações sobre a produção e para ver o resultado final, basta acessar o hot site: http://www.trialoftheundead.com/.
12-ROLOU ALGUM CONVITE PARA TOCAR FORA DO PAÍS E ONDE FOI?
André: Esse talvez seja um dos grandes objetivos de qualquer banda, infelizmente para nós devido a nossa conturbada rotina eu diria que seria algo praticamente impossível para o Offal, pois mal conseguimos tocar por aqui, imagine se organizar para tocar fora do país!
13-EXISTE CENA LOCAL EM SUA OPINIÃO? PODERIA CITAR BANDAS, ZINES, DISTROS...
André: Curitiba sempre teve forte tradição em bandas nos mais diversos gêneros, porém quanto ao Death Metal especificamente houve sim uma cena bastante forte até meados dos anos 90 com grandes bandas como Infernal, Hecatomb, Entrails, Iced, Fornication, Subversive... havia também um público bastante grande, muitos eventos com bons públicos, enfim... Atualmente ainda há bastante coisa sendo realizada por aqui, novas bandas, público reciclado, eventos realizados com certa rotina, mas na minha opinião com características bastante distintas do passado, enfim... Algumas bandas atuais que devem ser checadas são: Axecuter, Lutemkrat, Terrorgasmo, Crunch Delights, Necrose...
14-DEIXE SEU COMENTARIO SOBRE O SHOW DE ESTRELA QUE FOI REALIZADO 16/04, OQUE VOCÊ ACHOU DO PUBLICO GAÚCHO?
André: O “Severed Survival” em Estrela/RS fez jus ao nome, ou seja, EXCELENTE! Realmente foi uma ocasião muito especial para todos nós, gostamos muito realmente de ter tocado aí no RS e esperamos voltar outras vezes! A recepção foi a melhor possível como sempre deveria ser, um exemplo realmente para quem tem interesse em organizar eventos como este! Foi ótimo rever velhos amigos, reencontrar muita gente especial e claro fazer novos amigos! Um grande abraço aos nossos grandes amigos Marcelo Lopes e Elisabete Freiberger pela organização do evento e a todas as bandas que tocamos juntos naquela noite especial e claro a todos que compareceram, mais uma página escrita na inconfundível e inigualável história do Splatter do Rio Grande do Sul.
Tersis: Realmente foi muito legal participar desse evento. Foi uma experiência nova tocar no Rio Grande do Sul e ficamos muito contentes com a receptividade das pessoas. Devemos agradecer a organização que fez tudo correr muito bem, às bandas que dividiram o palco e ao público que agitou muito e curtiu o show. Voltamos extremamente cansados, mas cada minuto valeu a pena!
15-ANDRÉ É COM EXTREMO PRAZER QUE REALIZO ESTA ENTREVISTA E TE DEIXO UM GRANDE ABRAÇO GOREMETAL E DEIXE SUAS ULTIMAS PALAVRAS “DOENTIAS’!
André: Obrigado Paulo pelo apoio e amizade, foi um prazer conhecê-lo pessoalmente no RS! Comprem materiais originais, apoiem as bandas e principalmente os selos comprando material original, dessa forma será possível que outras bandas tenham a oportunidade de lançar material oficial e que os lançamentos não se concentrem apenas em “nomes consagrados”! Foda-se o download, blogs de download e todos aqueles que promovem e apoiam esse tipo de prática!
Tersis: Muito obrigado pelo apoio. Aproveito para convidar a todos para acessarem nosso site oficial: www.offalgore.com lá temos muitas informações sobre o Offal, além de links para outros canais como MySpace (www.myspace.com/offalxxx), ReverbNation (www.reverbnation.com/offal), YouTube (www.youtube.com/offalgore) e muitos outros. Continuem conferindo o site, pois estamos sempre atualizando com mais novidades.




Feast for the Dead
2010, 9/Sep
Lyrics: Elektrokutioner
Music: C. Mass

A boat adrift at sea
With only one on board
The first undead creature
Of this creepy zombie horde

An officer is dead and now
The question will begin
How to stop this outbreak of ghouls
That will eat all your skin?

She strips nude and swims
To where it’s cold and dark
Now it’s the horror battle
Between a zombie and a shark

Do whatever you must to avoid
The deadly flesh bites
Ancient tribe superstitions
And macabre voodoo rites

On this uncharted island
That time has since forgot
The dead are rising up
From their burial plots

They are here for the crazy doctor
And his poor wife
Beware the creeping plague of the dead
That has come back to life

They want you to die
A splinter in your eye

Macabre rampages
Splatter savages

Feast for the dead
Feast for the dead
Feast for the dead
Feast for the dead
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tradução- Festa para os mortos
2010, 9/Sep
Lyrics: Elektrokutioner
Música: Massa C.

Um barco à deriva no mar
Com apenas uma a bordo
A primeira criatura morta-viva
Desse horda de zumbis creepy

Um oficial está morto e agora
A questão começará
Como acabar com este surto de ghouls
Isso vai comer toda a pele é seu?

Ela tiras nua e nada
Para onde é frio e escuro
Agora é a batalha horror
entre um zumbi e um tubarão

Fazer o que você deve evitar
a carne mortal mordidas
superstições antiga tribo
E ritos macabros voodoo

Nesta ilha desconhecida
Esse tempo, desde então, esqueci
Os mortos estão levantando
de suas parcelas de enterro

Eles estão aqui para o médico louco
E a sua pobre esposa
Cuidado com a praga insidiosa dos mortos
que chegou de volta à vida

Eles querem que você morra
Uma lasca em seu olho

Rampages macabra
Splatter selvagens

Festa para os mortos
festa para os mortos
festa para os mortos
festa para os mortos
 












terça-feira, 4 de outubro de 2011

Entrevista com a banda Battlestorm (singapura) blackdeath metal


1- saudações meu amigo hades é com honra que faço esta entrevista. comente como esta a divulgação do battlestorm e o lançamento do CD 'demonic incursion' em Singapura e exterior para os 'evil' headbangers do mundo.
H: Saudações… Até agora tem sido divulgado como praga no underground, e tivemos muitas respostas positivas de maníacos de diferentes partes dessa esférica e patética merda chamada Terra...
2- lendo a biografia da banda vi que foi difícil estabilizar integrantes para a banda e agora em 2011 como esta a formação e a sua estabilidade?
H: Bem, a formação tem sido sempre um problema mas durante todo o tempo sempre atuamos de maneira a se sobrepor a essa situação. Em 2011 o baterista continua sendo Iblis mas me estresso tanto que qualquer novo membro será apenas temporário até que ele esteja pronto para sacrificar seu tempo integral pela banda tanto na gravação como nos massacres ao vivo.
3- sobre o lançamento do CD 'demonic incursion' suas criticas sobre o mesmo estão sendo positivas ou negativas?
H: Até agora, as resenhas têm sido na maioria positivas... Ou talvez o seja por eu não ter tido chance de ler todas as resenhas ainda...
4- sobre todos os lançamentos da battlestorm qual que você considera com mais qualidade e com a cara da banda?
H: Esse primeiro álbum DEMONIC INCURSION será a mais destrutiva obra-monstro lançada pela banda, comparado aos trabalhos anteriores que fiz no que se refere à qualidade sonora, letras, ideologias, conceito e este álbum definitivamente representa a direção da banda...
5- além deste lançamento tem algo que está por vir? comente se possível e se tem algum plano para gravar algum cover?? (risos)
H: A versão em vinil de Demonic Incursion terá uma música bónus, um cover do Sarcófago executado com 666% do estilo da banda. E o próximo ataque será também sem misericórdia, além de ter um cover o qual não posso divulgar agora. Espere dolorosamente!
6- além da battlestorm existe algum outro projeto?
H: Não há outros projetos, me concentro apenas em Battlestorm. Mas também ajudo com várias composições para as bandas irmãs Damned Eternal e Imperial Tyrants. Aproveitando, projetos são uma merda.
7- sobre o CD 'demonic incursion' quem teve as ideias das letras,toda a arte da capa e musicas?
H: Eu fiz todo o trabalho sujo de compor, escrever as letras e também direcionar o aspecto/conceito ideológico. Para a capa, falei ao desenhista o que eu queria que tivesse e representasse e ele fez exatamente o que eu quis, encaixando-se no conceito todo...
8- falando sobre cena comente algo sobre Singapura suas bandas locais,zines,lojas para aqueles que não conhecem ainda.
H: Há muitas bandas matadoras aqui; além de Impiety, posso recomendar pra vocês Infernal Execrator, Imperial Tyrants, Damned Eternal e muita mais bandas novas... Exemplos de zines matadores são Domain Zine, Regicide Zine, Bleed Zine... E lojas de metal, Hell's Labyrinth, Roxy music store e algumas outras…
9-  quais são as suas influencias?
H: Influências variam. Poderia citar bandas como Sarcófago, Abhorer, Impiety, Angelcorpse, Marduk (antigo), Slayer, Morbid Angel, um monte de bandas sul-americanas, death metal, black metal e muitas bandas antigas de thrash metal, etc…
10- o que você conhece da cena do Brasil? existe alguma banda que você pode citar como influencia para o battlestorm?
H: O que sei é que a cena brasileira produziu as melhores bandas de death metal do mundo! Total loucura devastadora! Bandas que influenciam Battlestorm: Sarcófago (supremacia!), Krisiun, Rebaelliun, Mystifier, Sepultura antigo, Vulcano, Sextrash e algumas outras a quais não me lembro agora...
11- battlestorm já fez shows? se fez comente aonde!
H: Até o momento Battlestorm teve de recusar vários convites para shows devido ao pouco comprometimento da formação. Estarei de olho para detonar no palco em breve assim que tiver um formação estabilizada.
12- qual sua opinião sobre: correntes,spikes,cinturões de bala,corpse paint e cruzes invertidas?
H: Armadura necessária para um bestial e extrema banda como Battlestorm. Pronto pra carnificina!
13-  quero agradecer a você hades pela paciência em tudo e deixe seu recado.
H: Obrigado Antônio por dedicar seu tempo fazendo essa entrevista. Em 2012, que será o fim definitivo do mundo, Battlestorm continuará a violentar o underground com mais odiosos e violentos lançamentos. Ave Satanás!




battlestorm: demonic incursion - CD- Janeiro de 2010
extremo satânico deathblack metal gravado por uma dupla de Singapura com o titulo de 'demonic incursion' neste artefato bélico de uma excelente produção hades(guitarra,baixo e vocal) e iblis(bateria) se juntam e criam 9 sons que soam como bombas nucleares para a invocação dos filhos do metal negro. musicas rápidas,extremas,bem calcadas em bases e solos de guitarra com extrema qualidade e melodias na medida certa para não deixar as musicas 'frescas' e sim com poder de força terrorista única! lembrando que hades executou os vocais com bastante reverb e muita energia de puro ódio. faixas contidas: introdecimation, necrophilic damnation, supersonic devastations, lust,war,vengeance, demonic incursion, serpentine curse, despotic archdaemon reign, savage incarnate. todo trabalho é de extrema qualidade mais destaco dois sons: serpentine curse e despotic archdaemon reign são invocações que você escuta e nunca esquece!!




serpentine curse
the shadow looms above
behold the bloodbath!!
colossal serpent might, breathing fire into night
mayhem and devastation
epitome of destruction
crushing the earth with iron fists
the heavens above burning manifestly
leaving death in its shadow
nothing's left... the aftermath of hate
darkness prevails in its shadow
inflicting humanity with black sorrow
all shall fall in it's reign
heed the call of your doomsday
there is no escape now
the prophecy has spoken
gathering of dark clouds, supreme annihilation
mighty formidable beast spreading death and terror
to desecrate, to kill and to spread eternal fear
death and hatred rolled into one
the damage will never be undone
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letra traduzida: maldição serpentina
a sombra paira acima
eis que o banho de sangue!
poder da serpente colossal, cuspidor de fogo na noite
desordem e devastação
epítome da destruição
esmagando a terra com punhos de ferro
queima os céus acima manifestamente
deixando a morte em sua sombra
nada resta ... as consequências do ódio
a escuridão prevalece na sua sombra
humanidade infligir de dor negra
tudo cairá no seu reinado
atender ao chamado de seu dia do juízo final
não há como escapar agora
a profecia tem falado
reunião de nuvens escuras, a aniquilação suprema
poderosa e formidavel besta espalhando morte e terror
profanar, matar e espalhar o medo eterno
morte e ódio em um só
o dano nunca vai ser desfeita